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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Os 10 acertos e os 10 erros do Rock in Rio

Sete dias de evento tiveram altos e baixos; segurança e limpeza estão entre os itens que melhoraram ao longo dos dias

Se forem analisados os tropeços do primeiro final de semana, chega-se à conclusão de que muitos deles tornaram-se pontos positivos na segunda parte do Rock in Rio. A organização soube consertar problemas como a falta de segurança no acesso e dentro da Cidade do Rock, melhorou o atendimento nas lanchonetes e disponibilizou pontos de táxi como opção de saída do público.
Com o fim do festival, a reportagem do iG lista os dez acertos e os dez erros cometidos ao longo de sete dias de evento, que mobilizou mais de 13 mil funcionários e contou com um público pagante de 100 mil espectadores a cada dia.
Foto: Photo Rio News Ampliar
Erasmo Carlos
Acertos:
* A quantidade de banheiros. Quase não se viu filas, até nos que eram destinados às mulheres;
* Rock Street. A rua inspirada em Nova Orlans, Estados Unidos, serviu de ponto de encontro com atrações diversificadas – de malabaristas a cartomantes;
* Trânsito. Apesar dos congestionamentos em dias de rush, foi sábia a decisão de impedir a circulação de carros nas ruas de acesso à Cidade do Rock;
* Palco Sunset. Com uma programação diversificada e encontros inusitados, o palco secundário, por muitas vezes, foi ótima opção para quem esperava o começo dos shows no Palco Mundo. Destaque para Emicida com Martinho da Vila e Erasmo Carlos com Arnaldo Antunes;
* Pontos de táxi. Foi permitido, na segunda semana, que os táxis se aproximassem um pouco mais da Cidade do Rock, na Avenida Salvador Allende. Serviu como opção para quem não queria ira para casa de ônibus;
* Praça de alimentação variada – da comida japonesa a mexicana, passando por saladas e fast-food;
* Bom número de funcionários. Assim, na segunda parte do festival, houve diminuição das filas para comprar comida. Além disso, decidiu-se comercializar sanduíches prontos;
* O som no Palco Mundo. Algumas falhas, porém, foram notadas em apresentações no Palco Sunset. Nada que tirasse o brilho dos shows;
* Vendedores cadastrados. Ambulantes vendiam água e cerveja no meio do público, evitando que se enfrentasse filas apenas para matar a sede;
* Grama sintética. O tapete verde deu conta do recado e serviu de alternativa para quem queria descansar durante a programação noite adentro.
Foto: Vivian Fernandez Ampliar
Lenny Kravitz canta no Rock in Rio
Erros:
* A segurança falhou no primeiro dia, quando um arrastão ocorreu durante o show de Claudia Leitte; houve grande número de furtos. O maior registro foi no dia dos metaleiros, no primeiro domingo. Até a sala de imprensa foi alvo de roubos de equipamentos dos profissionais. Mais armários e um sistema de segurança foram instalados após os incidentes
* No final da primeira semana do festival, o sistema de esgoto não deu conta do volume de dejetos e os banheiros ficaram inundados, com forte odor;
* O tamanho dos telões laterais do Palco Mundo. Eram muito pequenos, só permitiam visualização a quem estivesse muito longe palco ou então a quem tivesse mais de 1,80 m. Deu saudades dos telões do show de Paul McCartney, no Engenhão, que tinham 15 metros de altura;
* A sujeira deixada pelo público, apesar da presença de lixeiras espalhadas por todo o espaço. Mesmo com o aumento do efetivo do pessoal de limpeza, a quantidade de lixo surpreendeu;
* Filas intermináveis nos poucos brinquedos disponíveis na Cidade do Rock. Na tirolesa, por exemplo, era preciso aguardar quase seis horas por meros vinte segundos de diversão no ar;
* O palco eletrônico não aconteceu. Localizado bem distante do centro da Cidade do Rock, ao final da Rock Street, o palco não lotou em nenhum dia;
* A ausência de uma chapelaria para que o público deixasse seus pertences sem se preocupar com furtos. A única existente era exclusiva para clientes do banco patrocinador;
* Algumas escalações foram infelizes: Ke$ha deveria ter tocado no dia da “micareta”, no lugar de Lenny Kravitz, que ficou espremido entre Ivete Sangalo e Shakira; Sepultura tinha força para tocar no palco principal no lugar do Gloria, e não no Sunset;
* O alto preço cobrado dentro da Cidade do Rock. Um sanduíche chegou a custar mais de R$ 25. Um copo de água variava entre R$ 3 e R$ 5;
* Imensas filas dos ônibus. Após a maratona de música, o público ainda teve que enfrentar longa espera para ir para casa em ônibus especiais saídos do Riocentro.
Participaram da cobertura: Augusto Gomes, Luisa Girão, Marco Tomazzoni, Valmir Moratelli e Vicente Seda
Fonte:iG Rio de Janeiro - Ultimo segundo

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