A adolescência é a fase da vida, entre os 12 e os 19 anos, em que uma pessoa deixa a infância e encaminha-se para a vida adulta. O período é marcado por uma séria dicotomia: enquanto o corpo está pronto para gerar, a mente ainda precisa de muitas experiências para amadurecer e enfrentar uma tarefa tão difícil como a gravidez e maternidade.
Na verdade, a gravidez na adolescência não é um problema recente; ocorre que, até as primeiras décadas do século passado, as adolescentes engravidavam normalmente – casadas, claro. As jovens se casavam antes dos 16 anos. De qualquer forma, há estudos que afirmam: o número de adolescentes grávidas hoje é três vezes maior do que nos anos 1970.
A gravidez na adolescência é um problema familiar, social e de saúde pública. Familiar porque altera os papéis – a filha gravidez deixa de ser vista como uma adolescente sem juízo. Social porque, em geral, a gravidez ocorre entre pessoas com menor condição financeira e, portanto, o Estado precisa intervir para garantir a saúde e educação da jovem e de seu filho. Finalmente, é um problema de saúde pública: o número de abortos, natimortos e mortalidade materna é consideravelmente maior entre adolescentes do que entre mulheres adultas.
No entanto, o desejo sexual se manifesta, os namoros surgem e as primeiras carícias físicas acontecem e o sexo acontece, prazeroso e, em muitos casos proibido. Isto, somado à desinformação sobre métodos anticoncepcionais, leva à gravidez indesejada, que gera muitos problemas: a adolescente, na melhor das hipóteses, perde um ano de estudos. No Brasil, não há pesquisas sobre o total de garotas que abandonam a escola definitivamente por terem ficado grávidas, mas sabe-se que pode chegar a 50% dos casos.
Algumas famílias obrigam o casamento, o que determina que o casal (geralmente o pai também é jovem) encontre meios de se manter: morar, comer, vestir-se, cuidar da saúde. A imaturidade do casal provoca brigas e insatisfações e estima-se que o número de separações seja igualmente alto. Dois jovens subempregados (ou sem emprego algum) tentando criar um filho não podem ter um final feliz.
Mas os principais problemas são os psicológicos. O sexo entre nós ainda é um tabu. A adolescente que engravida é tida como leviana por seus colegas e familiares, mesmo que seja certo que muitas engravidem na primeira relação sexual e a gravidez costuma ter complicações, inclusive pela negação inconsciente: apesar de não manifestar e às vezes nem perceber, a adolescente não quer o filho, o que gera muita culpa.
Quanto mais cedo ocorrer a gravidez, maiores serão as dificuldades de crescimento e desenvolvimento físico e mental para a jovem mãe. Talvez a solução menor pior seja entregar o bebê para adoção, o que também é um trauma, mas menor do que tentar criar um filho sem condições financeiras e psicológicas. A melhor opção é evitar o sexo na adolescência ou ensinar métodos contraceptivos e as consequências da conduta irresponsável.
Leia Mais: http://www.blogadao.com/
Na verdade, a gravidez na adolescência não é um problema recente; ocorre que, até as primeiras décadas do século passado, as adolescentes engravidavam normalmente – casadas, claro. As jovens se casavam antes dos 16 anos. De qualquer forma, há estudos que afirmam: o número de adolescentes grávidas hoje é três vezes maior do que nos anos 1970.
A gravidez na adolescência é um problema familiar, social e de saúde pública. Familiar porque altera os papéis – a filha gravidez deixa de ser vista como uma adolescente sem juízo. Social porque, em geral, a gravidez ocorre entre pessoas com menor condição financeira e, portanto, o Estado precisa intervir para garantir a saúde e educação da jovem e de seu filho. Finalmente, é um problema de saúde pública: o número de abortos, natimortos e mortalidade materna é consideravelmente maior entre adolescentes do que entre mulheres adultas.
No entanto, o desejo sexual se manifesta, os namoros surgem e as primeiras carícias físicas acontecem e o sexo acontece, prazeroso e, em muitos casos proibido. Isto, somado à desinformação sobre métodos anticoncepcionais, leva à gravidez indesejada, que gera muitos problemas: a adolescente, na melhor das hipóteses, perde um ano de estudos. No Brasil, não há pesquisas sobre o total de garotas que abandonam a escola definitivamente por terem ficado grávidas, mas sabe-se que pode chegar a 50% dos casos.
Algumas famílias obrigam o casamento, o que determina que o casal (geralmente o pai também é jovem) encontre meios de se manter: morar, comer, vestir-se, cuidar da saúde. A imaturidade do casal provoca brigas e insatisfações e estima-se que o número de separações seja igualmente alto. Dois jovens subempregados (ou sem emprego algum) tentando criar um filho não podem ter um final feliz.
Mas os principais problemas são os psicológicos. O sexo entre nós ainda é um tabu. A adolescente que engravida é tida como leviana por seus colegas e familiares, mesmo que seja certo que muitas engravidem na primeira relação sexual e a gravidez costuma ter complicações, inclusive pela negação inconsciente: apesar de não manifestar e às vezes nem perceber, a adolescente não quer o filho, o que gera muita culpa.
Quanto mais cedo ocorrer a gravidez, maiores serão as dificuldades de crescimento e desenvolvimento físico e mental para a jovem mãe. Talvez a solução menor pior seja entregar o bebê para adoção, o que também é um trauma, mas menor do que tentar criar um filho sem condições financeiras e psicológicas. A melhor opção é evitar o sexo na adolescência ou ensinar métodos contraceptivos e as consequências da conduta irresponsável.
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