Fugitivo de Alcaçuz é suspeito de matar policial

A PM já tem um suspeito de ser o autor do homicídio do policial militar José Wilton de Almeida, morto na tarde deste sábado (8), no conjunto Gramoré, zona Norte de Natal. Lemoel Correia, fugitivo do presídio de Alcaçuz, é apontado como o criminoso que efetuou vários disparos contra o policial. A foto do foragido foi apresentada aos familiares do policial que presenciaram o crime e todas as suspeitas recaem sobre o fugitivo.

Júnior SantosLemoel Correia, acusado de atirar e matar o policial militar José Wilton de Almeida

A polícia ainda não prendeu o acusado mas está em diligência com esse objetivo. O crime ocorreu no início da tarde de ontem na residência de Sônia Almeida, irmã do policial assassinado. "Foi uma cena horrível. Era tiro para todo lado e eu não sabia o que estava acontecendo. Quando fui ver, meu irmão estava no chão pedindo socorro. Infelizmente, não pude fazer nada", disse.

Sônia afirmou que ligaram para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas nenhuma ambulância foi ao local. Parentes da vítima o levaram para o Hospital Santa Catarina, porém, José Wilton já estava sem vida. As córneas do policial foram retiradas e serão doadas. "Ainda deu tempo de retirar as córneas e meu irmão, mesmo morto, ainda vai ajudar outras pessoas", contou Sônia.

José Wilton de Almeida era policial há dez anos. Ele fazia parte da guarda carcerária do presídio de Alcaçuz e estava de férias. "É uma perda muito grande para nossa corporação. Lamentamos o ocorrido e vamos trabalhar para colocar o assassino atrás das grades", disse o major Castelo Branco, comandante da guarda carcerário

Sepultamento ocorre na tarde deste domingo

O velório do policial José Wilton de Almeida ocorre, neste domingo (9), num centro de velório no Alecrim.

Velório do policial militar José Wilton de Almeida

O enterro será às 16h, no cemitério de Nova Descoberta. Dezenas de pessoas foram ao centro de velório prestar as últimas homenagens ao policial. "Ele era uma pessoa boa, tranquila, e sempre quis, desde criança, ser policial", disse Sônia Almeida.

  Roberto Lucena - Repórter - Tribuna do Norte