Depois de os funcionários da obra do Castelão cruzarem os braços na segunda-feira, nesta quarta foi a vez de os operários do Maracanã pararem os trabalhos por cerca de 1h30. Mas a paralisação não passou de um susto. Após assembleia, os operários decidiram, com quase 100% de adesão, não iniciar uma nova greve e voltaram às atividades. Isso porque a maioria concordou com os itens aprovados em reunião entre o sindicato e o consórcio responsável pela obra realizada na noite dessa terça-feira.

Após a assembleia, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Contrução Pesada Intermuniciapl do Rio de Janeiro, Nilson Duarte, comentou a "vitória parcial" dos operários.
- Não é aquilo que a gente queria, mas chega a ser invejável. De todos os estádios que estão em obras para a Copa do Mundo, o Maracanã passa a ter o melhor salário do Brasil - comemorou.
Em setembro do ano passado, os trabalhos no Maracanã pararam por 19 dias. No mesmo mês, operários do Mineirão também pararam por cinco dias. A greve, inclusive, coincidiu com uma visita da presidente Dilma Rousseff ao estádio.
No início deste mês, a Força Sindical, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Confederação Sindical Internacional (CSI) e Federação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada analisaram a possibilidade de uma paralisação geral nas obras dos 12 estádios para o Mundial. Entre as principais reivindicações estão o piso nacional unificado para ajudantes de obras e para pedreiros e carpinteiros, hora extra com percentual de 100% durante os dias de semana, cesta básica e planos de saúde extensível a familiares. O movimento, no entanto, vem perdendo força, uma vez que alguns sidicatos estaduais já avisaram que não paralisar os trabalhos.
* Fonte: globoesporte.com
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