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Regras para inspeção em instalações foram publicadas nesta quinta (1º)
G1
Portaria publicada pelo Ministério de Minas e Energia na edição desta quinta-feira (1º) do "Diário Oficial da União" estabelece as diretrizes para a realização do “pente fino” em sistemas de proteção da rede elétrica, anunciado pelo governo como uma das medidas para tentar evitar a ocorrência de novos apagões no país.A inspeção ocorre depois de terem sido registrados, num período de aproximadamente um mês, quatro falhas de fornecimento de energia consideradas graves pelo governo, entre elas a que deixou todos os estados do Nordeste sem luz por até quatro horas na sexta-feira (26).
Nesta quarta (31), o Ministério de Minas e Energia apresentou relatório que reafirma a versão do governo de que o apagão no Nordeste foi provocado por falha humana: após ter sido desligado para passar por manutenção, uma semana antes do apagão, não houve o religamento de um equipamento de proteção localizado em linha de transmissão entre o Tocantins e o Maranhão.
Segundo o governo, na sexta (26) houve um curto-circuito e, como esta proteção não estava ativa, houve o desligamento da energia que atingiu o Nordeste.
De acordo com a portaria publicada nesta quinta, serão formadas equipes de avaliação que vão fazer visitas a instalações do setor de energia espalhadas pelo país.
Serão avaliadas por elas questões como condição material das instalações (sala de controle, sala de relés, pátio de subestações); verificação de existência de aterramentos; verificação da tecnologia, peças de reposição, dificuldade de manutenção e estado de conservação dos sistemas de proteção dessas redes; e análise do programa de manutenção preventiva adotado nas unidades.
Na terça (30), o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hübner, disse que o governo está discutindo outras ações para melhorar a segurança e a confiabilidade do sistema elétrica nacional.
As falhas no fornecimento de energia registradas no país nas últimas semanas levaram o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, a admitir na semana passada, pela primeira vez, que esses problemas “não são normais.”
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