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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Brasil descarta suspeita de Ebola após segundo exame em paciente dar negativo

 
O Ministério da Saúde descartou nesta segunda-feira definitivamente a primeira suspeita de Ebola no Brasil, após o segundo exame para diagnóstico do vírus letal realizado em paciente da Guiné, internado em isolamento no Rio de Janeiro, ter dado resultado negativo.
"A informação que a gente tem é que o estado geral dele é excelente, está bem... Não é ebola, com certeza", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, em entrevista coletiva em Brasília.
A contraprova confirma o resultado negativo do primeiro exame realizado no Instituto Evandro Chagas, no Pará, para o primeiro caso suspeito no país do vírus letal, cujo surto mais grave já registrado na história matou mais de 4 mil pessoas até o momento, a maioria em Guiné, Libéria e Serra Leoa, na África Ocidental.
O homem de 47 anos, que chegou ao Brasil em 19 de setembro procedente de Guiné e que se declarou refugiado político, foi considerado um caso suspeito depois de ter recorrido na quinta-feira passada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Cascavel, no Paraná, após apresentar febre.
Ele foi transferido na sexta-feira sob um esquema especial para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio, onde permaneceu em isolamento para evitar contaminação mesmo após o primeiro resultado negativo para o doença em exame realizado na sexta-feira.
Com a contaminação de Ebola descartada, o ministro afirmou que a equipe médica continua investigando o que o paciente teve e que caberá aos médicos decidir quando ele receberá alta hospitalar.
Com a confirmação do resultado negativo na contraprova, o paciente sairá do isolamento e o sistema de vigilância das 64 pessoas que tiveram contato direto ou indireto com ele durante período de possível transmissão da doença será desmontado, de acordo com o ministério.
"(Essas pessoas estão) consideradas liberadas. Não há risco, (o resultado do exame) deu negativo, não há mais motivo pelo qual manter qualquer monitoramento dos contactantes", afirmou Chioro.
O ministro acrescentou que o número de brasileiros nos três países da África Ocidental onde o surto está concentrado é muito pequeno: são 32 brasileiros na Guiné, 25 na Libéria e 2 em Serra Leoa, incluindo diplomatas e funcionários de empresas de construção civil, e que o governo está monitorando a situação, em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores.   Continuação...

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