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domingo, 4 de janeiro de 2015

Primeira foto do Sol do ano mostra enorme ‘buraco’ ou “abismo” próximo do polo Sul

NASA – Primeira foto do Sol do ano mostra enorme 'buraco' ou “abismo” próximo do polo Sul - Foto: NASA/SDO 
A Agência Espacial Norte Americana (NASA), divulgou foto do sol com uma mancha negra em seu polo Sul. O nome do fenômeno natural, que não acontece pela primeira vez, é Buraco Coronal. Tal nome é dado porque fica exatamente na região da atmosfera solar que se chama Corona. Alguns especuladores nas redes sociais já dizem que agora realmente se trata do fim do mundo, que o Sol vai ficar cada vez mais escuro e a Terra entrará em outro um período glacial. Tais opiniões não são fundamentadas e não passam de mera especulação e até fanatismo. Portanto, não precisa temer, porque não se trata de uma super tempestade magnética como a vivenciada no filme “2012”, nem tão pouco erupções solares que podem causar o fim do mundo ou a extinção da raça humana.

A Nasa explica que tal fenômeno ocorre nas regiões onde a densidade é baixa e escura. Desta vez, segundo a imagem captada pela Agência, está praticamente em todo o pólo Sul do Sol. A Nasa ainda explicou em sua página oficial na internet, que os buracos coronais ficam na parte mais externa do Sol, que leva a nomenclatura de “corona”. Neste local o campo magnético acaba por se estender para o espaço, as partículas se deslocam por tais campos magnéticos, escapam da superfície Solar, deixando assim a grande sensação se observar um “abismo” negro no Sol.

“Buraco” no Sol: Abismo no Sol é fotografado

Na parte do Sol em que não ocorre tal deslocamento de partículas, o brilho se mantém intenso, então o buraco no Sol, acaba se destacando de outras regiões, recebendo maior evidência.Segundo a NASA, os buracos coronais foram vistos pela primeira vez em imagens tiradas por astronautas na estação espacial Skylab da NASA entre os anos de 1973 e 1974 e estudos indicam que tais abismos na corona solar podem permanecer visíveis por cinco anos ou até mais.
 
Sem as gigantescas erupções solares que ocorreram nos últimos anos, o “novo” fenômeno torna-se o centro das atenções para cientistas, astrônomos e os curiosos que gostam de estudar o espaço e seus fenômenos. Importante dizer que apontar uma luneta ou telescópio diretamente para o Sol e olhar, pode inclusive causar cegueira. Sendo assim, todo cuidado é pouco para que astrônomos amadores possam observar o astro. Por se tratar de algo que já aconteceu, e que, pelo menos há 41 anos é de conhecimento dos cientistas, não será desta vez que o Sol perderá sua grandiosidade e brilho, mas sim que deve continuar fornecendo luz e calor para nosso sistema solar, tão vital para a sobrevivência da raça humana.
 
Por William Camargo/Folha Paulistana
Com informações da NASA

Um comentário:

  1. Caro Jefferson, passando para agradecer à gentileza de adicionar meu blog a sua lista. O seu já está adicionado no blog VOZ DO POVO, toda vez que você atualiza aparece no blog. Também curti sua fan page. Abraço.

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