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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Lei da Copa expõe queda de braço entre Fifa e Dilma

Texto teve ‘pitacos’ da presidenta para manter soberania nacional, segundo assessor. Organizadores do Mund


Foto: Getty Images Ampliar
Último encontro de Dilma Rousseff com Ricardo Teixeira foi em julho, no Rio de Janeiro
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Nos bastidores, Fifa e governo federal parecem não falar o mesmo idioma. A irritação da entidade máxima do futebol com o texto da Lei Geral da Copa, encaminhado na última segunda-feira ao Congresso Nacional, é apenas mais um capítulo da queda de braço na organização da Copa do Mundo de 2014.
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Integrantes da Fifa veem “arrogância” em membros do governo federal, que por sua vez se dizem perplexos com as exigências feitas pelo pela entidade, com sede na Suíça, e pelo COL (Comitê Organizador Local). Um funcionário do Ministério do Esporte afirmou ao iG que o texto da Lei Geral da Copa teve ‘pitacos’ da presidenta para manter a soberania nacional. "Isso talvez possa ter causado irritação,” disse.

Em fevereiro, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, esteve no Brasil para discutir com o governo alguns pontos da Lei Geral da Copa, que determina todas as garantias ao organizador do evento. Segundo um executivo ligado à Fifa, muitos pedidos da entidade não foram incluídos no texto final.
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Com trânsito livre no Planalto na gestão do ex-presidente Lula, o presidente do COL, Ricardo Teixeira, hoje vive uma realidade diferente com Dilma Rousseff no poder. O cartola teve apenas encontros informais com a presidenta. O último deles foi durante o sorteio das eliminatórias do Mundial, em julho, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, os dois estiveram juntos por poucos minutos, nos bastidores do evento e acompanhados do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e do embaixador da Copa, Pelé. O “Rei do Futebol” foi outro alvo de disputa entra governo e a organização do Mundial.

Pelé, antigo desafeto de Teixeira, foi convidado pelo governo federal para representar a Copa. A apresentação do novo embaixador aconteceu em um evento fora do local do sorteio das eliminatórias, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro.

Dilma não esconde que quer distância do número 1 do COL. Sem trânsito no Planalto, em agosto, Ricardo Teixeira esteve reunido com o ex-presidente Lula em São Paulo. O encontro, entretanto, parece não ter tido muito efeito na postura da presidenta em relação ao cartola.

Fonte:Paulo Passos, iG São Paulo-Ultimosegundo

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