Cada placa demora, em média, 15 para ser removida. Nesse ritmo, toda a retirada seria feita em, pelo menos, 53 minutos. O trabalho estava sendo feito por três homens. O prazo para a remoção da cobertura até ontem foi dado à empresa pelo secretário da Secopa, Demétrio Torres. Ele pretende iniciar o trabalho de demolição da antiga praça esportiva o quanto antes.
Em entrevista na semana passada à reportagem da TN, Demétrio disse estar satisfeito com o progresso das obras. Segundo o secretário da Secopa, antes mesmo do término da demolição completa do complexo Machadão-Machadinho, algumas obras de fundação já estarão aparentes. Ontem pela manhã, uma escavadeira trabalhava na escavação de uma área.
É o início da construção para a estrutura de drenagem da Arena. Essa área fica próxima do Centro Administrativo. Algumas manilhas já estavam no local. Vários caminhões retiravam o excesso de areia, e tratores fazem a terraplenagem. Quando esteve no local, ontem pela manhã, a equipe de reportagem da TN não foi autorizada a entrar no canteiro de obras.
Enquanto não é iniciada uma nova etapa no canteiro de obras, a Secopa toca o processo de licitação para definir o nome da empresa independente que irá auditar a execução físico-financeira dos investimentos para a Arena das Dunas. O secretário atende a uma solicitação do TCU, contida no programa para financiamentos de arenas.
O processo apresentado ainda na administração de Iberê Ferreira de Souza e que teria um custo total de R$ 16 milhões, foi refeito por Demétrio Torres. A Arena das Dunas foi o último dos 12 estádios da Copa a ter obras iniciadas. Apenas em 15 de agosto passado as máquinas começaram a nivelar o terreno.
Para que a construção avance de fato, o governo potiguar ainda precisa demolir o estádio Machadão e o ginásio Machadinho, edifícios que ocupam 30% da área da arena. O governo pretende começar a derrubada mecânica (sem implosão) em 15 de outubro.
Fonte:Tribuna do Norte
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