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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Entrega de abadás congestiona trânsito na Rodrigues Alves

O trânsito de veículo no entorno do América Futebol Clube encontra-se lento, neste momento, e principalmente nas ruas Rodrigues Alves, Maxaranguape e Ceará Mirim, por conta das entregas dos abadás dos blocos do Carnatal, que é aberto no começo da noite de hoje, no corredor da folia montado nas avenidas Prudente de Morais e Lima e Silva na área onde está sendo construído o estádio Arena das Dunas para a Copa do Mundo de 2014.

A confusão do tráfego é ainda maior em virtude do corre-corre entre os cambistas de abadás, alguns vindos de fora, como a mossoroense Maria do Carmo Morais, que acompanha, pelo menos, os carnavais fora de época de Fortaleza, Natal e Campina Grande. "Faço isso há 17 anos", disse ela, que vende o preço de acordo com a procura: "Depende do momento e da hora", resumia ela, admitindo que quanto mãos próximo de começar a folia e conforme o interesse do folião, pode cobrar um valor maior ou menor por um abadá.

A radiologista Fabiana Fernandes disse que deixou de comprar o abadá do Nana Banana antecipadamente, quando custava R$ 230,00 e teve de pagar R$ 250,00 para sair com o namorado amanhã. Luiz Cláudio Almeida tinha mais dificuldades, porque havia comprado dois abadás do Coco, enquanto tentava trocar por um abadá do Nana e poder acompanhar a namorada: "Não tem outro jeito".

Josuel Fidelis era outro cambista de abadá que ficava passando de um lado e outro da rua, tentando vender um abadá do bloco Me Leva por R$ 90,00. "Comprei por R$ 120,00 e estou perdendo R$ 30,00", afirmou ele, porque o bloco só saia ontem e achava que com os blocos de hoje "pode recuperar o prejuízo".

Vendedores ambulantes de cervejas, refrigerantes, água mineral, churrasco, cachorro quente, sorvete e pipoca também se aglomeram em frente ao América tentando ganhar uns trocados num evento que só ocorre uma vez por ano e, de certa forma, mexe com a economia da cidade Antônio de Jesus é baiano e onde tem micareta diz que "vai atrás em todo o Brasil". Ele vende, principalmente uma bolsa térmica, embutida numa mochila a tiracolo, onde o folião pode colocar a sua bebida e tomar, por uma pequena mangueira, sem ter risco de se cortar ou ferir, por exemplo, com uma lata de cerveja. "Trouxe umas 65 bolsas", disse ele, que também vende colares e outros apetrechos para os foliões.

Tribuna do Norte

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