Valor “extra” na renda mensal pode beneficiar quem está com débitos e ainda ser motivo de novos projetos para o próximo ano.
Todo final do ano é a mesma coisa: seu Antônio Queiroz, funcionário público, sua esposa e filhas planejam novas metas e planos de conquistar bens materiais. É também nessa época que seu Antônio contabiliza o que deve, os juros que está pagando mensalmente e promete não se “envolver” em novas dívidas no outro ano.
A situação de seu Antônio, que se “auto intitula” de classe média, pode ser classificado como comum já que muitos brasileiros passam pela mesma dificuldade financeira. O problema dele não é isolado, apenas tem variações de pessoa para pessoa.
Mas o que fazer quando se chega no final de novembro e não dá mais para reverter o quadro financeiro? Fomos conversar com dois economistas para saber o que fazer e chegamos a um entendimento: o melhor é aproveitar o 13º salário!
De acordo informações dessa semana do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, o pagamento da 2ª parcela do 13º salário será feito no próximo dia 16 de dezembro para os servidores ativos, inativos e pensionistas. A parcela corresponde a 60% do valor total, já que no dia 20 de junho deste ano o governo injetou 40% do benefício trabalhista.
Essa é uma boa alternativa para o seu Antônio e os milhares de Antônios no mesmo cenário de dívidas. Foto: Elpídio Júnior 
Adelmo Freire, superintendente da CDL.
Para quem trabalha na iniciativa privada, o termo “13º salário” já pode estar sendo alvo de planejamento com a família, já que a primeira parcela está sendo paga desde o dia 15 e deve ser concluída até o dia 30 de novembro. já a segunda parcela do 13º deve ser paga até o dia 20 de dezembro, de acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal).
No setor privado mais de 43 mil pessoas devem receber o benefício do salário extra e usa-lo para quitar ou adquirir novas dívidas. Para o superintendente da CDL Natal, Adelmo Freire, o ideal é que o “devedor” use o 13º para sanar as dívidas, limpar o nome nos cadastros de proteção aos clientes e ainda renegociar as dívidas, caso queira iniciar o ano com o pé direito.
“Geralmente, o trabalhador usa o 13º para deixar as contas em dia ou amenizar a inadimplência. Outros, limpam o nome para recuperar o credito e voltar a comprar, mas isso depende de cada situação”, argumenta o economista Adelmo Freire.
Alguns economistas apostam em quem está “zerado” com as dívidas e orientam ao pagamento do quem vem por ai. Para Zivanilson Silva, o 13º salário deve ser “guardado” para o pagamento de impostos agendados para o início do ano como Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Ele explica que a melhor alternativa de pagamento é “a vista” com descontos de até 40%, em caso de adimplência. “A orientação é o pagamento de impostos, que garantem desconto entre 20% e 40%, rendendo mais para o contribuinte no decorrer do ano”, destaca o economista.
Uma outra alternativa é aplicar o 13º em fundos de investimentos, como é o caso da poupança, gerando renda mensal com a manutenção de valores mensais aplicados.
Para quem não pensa em gastar com débitos anteriores, nem aplicar na poupança a dica dos economistas é investir em um novo negócio que pode render bons frutos no ano que chega. Marília RochaNominuto
A situação de seu Antônio, que se “auto intitula” de classe média, pode ser classificado como comum já que muitos brasileiros passam pela mesma dificuldade financeira. O problema dele não é isolado, apenas tem variações de pessoa para pessoa.
Mas o que fazer quando se chega no final de novembro e não dá mais para reverter o quadro financeiro? Fomos conversar com dois economistas para saber o que fazer e chegamos a um entendimento: o melhor é aproveitar o 13º salário!
De acordo informações dessa semana do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, o pagamento da 2ª parcela do 13º salário será feito no próximo dia 16 de dezembro para os servidores ativos, inativos e pensionistas. A parcela corresponde a 60% do valor total, já que no dia 20 de junho deste ano o governo injetou 40% do benefício trabalhista.
Essa é uma boa alternativa para o seu Antônio e os milhares de Antônios no mesmo cenário de dívidas.
Foto: Elpídio Júnior
Adelmo Freire, superintendente da CDL.
Para quem trabalha na iniciativa privada, o termo “13º salário” já pode estar sendo alvo de planejamento com a família, já que a primeira parcela está sendo paga desde o dia 15 e deve ser concluída até o dia 30 de novembro. já a segunda parcela do 13º deve ser paga até o dia 20 de dezembro, de acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal).
No setor privado mais de 43 mil pessoas devem receber o benefício do salário extra e usa-lo para quitar ou adquirir novas dívidas. Para o superintendente da CDL Natal, Adelmo Freire, o ideal é que o “devedor” use o 13º para sanar as dívidas, limpar o nome nos cadastros de proteção aos clientes e ainda renegociar as dívidas, caso queira iniciar o ano com o pé direito.
“Geralmente, o trabalhador usa o 13º para deixar as contas em dia ou amenizar a inadimplência. Outros, limpam o nome para recuperar o credito e voltar a comprar, mas isso depende de cada situação”, argumenta o economista Adelmo Freire.
Alguns economistas apostam em quem está “zerado” com as dívidas e orientam ao pagamento do quem vem por ai. Para Zivanilson Silva, o 13º salário deve ser “guardado” para o pagamento de impostos agendados para o início do ano como Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Ele explica que a melhor alternativa de pagamento é “a vista” com descontos de até 40%, em caso de adimplência. “A orientação é o pagamento de impostos, que garantem desconto entre 20% e 40%, rendendo mais para o contribuinte no decorrer do ano”, destaca o economista.
Uma outra alternativa é aplicar o 13º em fundos de investimentos, como é o caso da poupança, gerando renda mensal com a manutenção de valores mensais aplicados.
Para quem não pensa em gastar com débitos anteriores, nem aplicar na poupança a dica dos economistas é investir em um novo negócio que pode render bons frutos no ano que chega.
Marília Rocha
Nominuto
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