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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Tropa do Exército que vai para o Haiti treina em Natal

                               
Cerca de 250 homens do Exército Brasileiro começaram a realizar um treinamento na capital potiguar durante esta semana. A tropa permanecerá um mês no Rio Grande do Norte antes do embarque para o Haiti, onde integrarão a atuação das forças de paz do Brasil no país. Durante o período no RN, os militares realizarão atividades com a finalidade de ter o primeiro contato com o ambiente operacional e com os trabalhos que serão desenvolvidos no país da América Central. O Brasil participa da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) desde o ano de 2004, e atualmente conta três unidades distintas.
companhia é composta por 256 militares, oriundos de 85 unidades de engenharia do Exército. A maior parte do efetivo é composta por militares de Brasília, Rio de Janeiro, Natal e Pindamonhangaba/SP. Do total do contingente existem 40 potiguares, sendo quatro deles natalenses. A tropa chegou ao RN desde o dia 16 de janeiro passado e permanecerá até meados de fevereiro. O embarque para o Haiti está previsto para começar em 26 de março. Até 18 de abril, toda a tropa já estará em solo haitiano.

De acordo com informações do comandante da companhia, tenente coronel Antônio Carlos Dutra, o treinamento será dividido em dois. "Nas primeiras duas semanas, o foco será o pacote de instrução da ONU para atuação no Haiti. É algo que diz respeito ao tratamento da população, à imparcialidade da atuação e do cumprimento à legislação", esclareceu o tenente coronel Dutra. A outra parte do treinamento será algo mais prático. "Como se trata de uma tropa voltada para a engenharia, serão realizados trabalhos de reconstrução", disse.

Atividades como construção de escolas, perfuração de poços, recapeamento de vias e desobstrução de avenidas serão desenvolvidas. Os treinamentos tiveram início ainda quando os homens estavam em seus batalhões de origem.

Para o comandante da tropa, mais do que reconstruir o país, é missão dos militares ensinar a população a "andar com as próprias pernas". "Incorporamos nativos no trabalho de reforma e construção no país. Essa integração está crescendo cada vez mais e é fundamental para o país poder passar a andar com as próprias pernas". Segundo ele, a população local tem se identificado e colaborado com o trabalho desenvolvido pelas forças brasileiras.

Tribuna do Norte

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