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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Emprego emite sinais de retomada

O mercado de trabalho formal no Rio Grande do Norte dá sinais de retomada e a tendência é de que setores como agropecuária e construção civil acelerem as contratações este ano. A análise é feita por economistas e representantes de entidades de classe, com base no desempenho registrado pelo estado em janeiro. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o RN fechou o mês com saldo negativo de 784 empregos com carteira assinada. Apesar de se destacar como o terceiro pior do Nordeste e de ter ficado "no vermelho", o resultado foi o terceiro melhor alcançado pelo mercado potiguar para o mês, desde 2003 - atrás apenas dos registrados em 2010 (+177) e 2005 (-9). Outro indicativo de avanço é que em relação ao ano passado, quando o saldo foi de -2.243 vagas, o total de admissões subiu 9,28% e o de demissões recuou 1,01%, no período.
Rodrigo SenaA construção civil foi um dos setores que fecharam o primeiro mês do ano com mais contratados do que demitidos : A expectativa é que obras de infraestrutura continuem acelerando as admissões
A construção civil foi um dos setores que fecharam o primeiro mês do ano com mais contratados do que demitidos : A expectativa é que obras de infraestrutura continuem acelerando as admissões

Nos últimos dez anos, o saldo de empregos formais (diferença entre contratações e demissões) em janeiro foi positivo apenas em 2010, ano que marcou a recuperação da economia após a crise internacional de 2008.

O período é caracterizado pela entressafra de grãos como feijão e milho, estiagem, e demissões dos empregados temporários nos mais diversos setores, o que contribui para pressionar o saldo de empregos. Este ano, o desempenho da indústria de transformação e da agropecuária foi o que puxou os números para baixo. Os dois setores fecharam o mês com saldo de empregos negativo, embora tenham apresentado recuperação em relação a 2011. O saldo da agropecuária, que em janeiro do ano passado ficou em -1.032, este ano foi de -876. No caso da indústria, setor em que as demissões foram promovidas principalmente pelo segmento têxtil e de vestuário, o saldo passou de -1.189, em janeiro de 2011, para -540 no mesmo período deste ano. Na outra ponta, os setores de serviços, e construção civil registraram saldos positivos e ajudaram a equilibrar a balança.

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Renata Moura e Andrielle Mendes - Editora e repórter de economia

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