Uma equipe de cientistas anunciou novos achados sobre o asteroide gigante Vesta, a partir de dados coletados pela missão Dawn, da Nasa, que circula ao redor do asteroide desde o ano passado. E como já se imaginava, por conta de suas características, o Vesta, que era o segundo maior asteroide do Sistema Solar, foi agora alçado à categoria de protoplaneta.
Na verdade, um protoplaneta é um corpo celeste em processo de se tornar um planeta, mas no caso do Vesta, isso ficou pela metade. Entre as características que indicaram sua mudança de status, está o fato de, diferentemente de outros asteroides do cinturão entre Marte e Júpiter, o Vesta tem um núcleo composto por ferro e diferentes camadas de minérios, além de um formato mais irregular.
Além disso, os pesquisadores, liderados por Christopher Russel da Universidade da Califórnia em Los Angeles, descobriram que o Vesta, com seu diâmetro de 525 quilômetros, foi atingido por asteroides menores, pelo menos duas vezes, em locais muito próximos: em seu polo sul, há uma depressão causada por crateras que quase se coincidem.
Segundo os pesquisadores, os impactos aconteceram entre 1 a 2 bilhões de anos atrás. Outro asteroide provavelmente teria se espatifado com o impacto, mas o Vesta conseguiu sobreviver. Ainda assim, os resíduos, que se tornaram meteoritos, poderiam encher 400 Grand Canyons, de acordo com os cálculos de David O’Brien do Instituto de Ciência Planetária de Tucson, no Arizona. Presume-se que um a cada 20 meteoritos que caem na Terra veio do Vesta.
Asteroides são objetos de estudo porque são considerados “sobras” da formação do Sistema Solar, e por isso, podem trazer pistas importantes sobre como surgiram a Terra e outros planetas.
A missão Dawn partirá do Vesta no meio do ano, em direção ao protoplaneta Ceres, onde deverá chegar em 2015.
A série de estudos sobre o Vesta foi publicada na edição desta semana do periódico científico Science.
iG São Paulo
(Com informações da AP)
Na verdade, um protoplaneta é um corpo celeste em processo de se tornar um planeta, mas no caso do Vesta, isso ficou pela metade. Entre as características que indicaram sua mudança de status, está o fato de, diferentemente de outros asteroides do cinturão entre Marte e Júpiter, o Vesta tem um núcleo composto por ferro e diferentes camadas de minérios, além de um formato mais irregular.
Além disso, os pesquisadores, liderados por Christopher Russel da Universidade da Califórnia em Los Angeles, descobriram que o Vesta, com seu diâmetro de 525 quilômetros, foi atingido por asteroides menores, pelo menos duas vezes, em locais muito próximos: em seu polo sul, há uma depressão causada por crateras que quase se coincidem.
Segundo os pesquisadores, os impactos aconteceram entre 1 a 2 bilhões de anos atrás. Outro asteroide provavelmente teria se espatifado com o impacto, mas o Vesta conseguiu sobreviver. Ainda assim, os resíduos, que se tornaram meteoritos, poderiam encher 400 Grand Canyons, de acordo com os cálculos de David O’Brien do Instituto de Ciência Planetária de Tucson, no Arizona. Presume-se que um a cada 20 meteoritos que caem na Terra veio do Vesta.
Asteroides são objetos de estudo porque são considerados “sobras” da formação do Sistema Solar, e por isso, podem trazer pistas importantes sobre como surgiram a Terra e outros planetas.
A missão Dawn partirá do Vesta no meio do ano, em direção ao protoplaneta Ceres, onde deverá chegar em 2015.
A série de estudos sobre o Vesta foi publicada na edição desta semana do periódico científico Science.
iG São Paulo
(Com informações da AP)
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