O secretário estadual de Agricultura e Pecuária, Betinho Rosado, explica que a suspensão do incentivo financeiro para a compra de carne bovina de outros estados deverá ser adotada pelo prazo inicial de 90 dias ou até o final da comercialização dos estoques. Um estudo para a retomada do incentivo financeiro será realizado após esse prazo.
Júnior Santos
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Questionado sobre a preocupação dos pecuaristas que a medida possa onerar os custos ao consumidor, o secretário descartou a possibilidade de aumento de preço de carne, durante o período de vigência da medida. "Não vejo como isso pode refletir no aumento de preço. Estamos criando um momento positivo, para que os produtores vendam. Daqui a 90 dias, com a seca, o gado estará magro e voltaremos com o incentivo", afirma.
A mudança na política tributária, ressalta o secretário, atende um pedido do setor agropecuário para atribuir maior competitividade ao produto local. Atualmente quatro frigoríficos comercializam com outros estados.
O secretário de tributação do Estado, José Airton, garante que a medida não deve trazer incremento a arrecadação do Estado. "É uma política para beneficiar o produtor local. Como muitas empresas importadoras de carne bovina instaladas no Estado são beneficiadas pelo Proadi isto gera dificuldade para o produtor competir", assegura.
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