Primeira das duas únicas bombas atômicas usadas em guerra, Hiroshima ainda tem sequelas do ataque.
A bomba atômica foi desenvolvida pelo Projeto Manhattan, criado pelos EUA com apoio de Canadá e Inglaterra. A ideia original era usá-las contra a Alemanha nazista, de onde vinham informações que havia projetos para o uso da fissão nuclear em armas. A pesquisa americana foi conduzida pelo físico Robert Oppenheimer.
Foram produzidas três bombas. Em 16.7.1945, foi feito o primeiro teste em Alamogordo, Novo México, para avaliar a capacidade de destruição do artefato. O projeto consumiu dois bilhões de dólares à época.
Entre 1942 e 1945, os EUA se dedicaram a destruir as conquistas japonesas. Apesar de ter conquistado Malásia, Cingapura, Indonésia, Filipinas, Birmânia (atual Myanmar), o ritmo do Japão começava a declinar. Inicialmente, as forças de ocupação foram recebidas como libertadoras (com exceção das Filipinas), mas as duras condições impostas pelo Japão começaram a produzir resistências.
Os EUA adotaram ataques submarinos sistemáticos, privando o Japão de matéria-prima para sua indústria de armamentos. O desabastecimento de itens básicos passou a ser a regra geral.
Em 1945, temos um Japão praticamente destruído, mas disposto a não capitular. Então, o presidente americano Harry Truman decidiu usar as bombas atômicas para acelerar o fim da guerra. Menos de um mês depois do episódio de Nagasaki, em 2.9.1945, o governo japonês assinava sua rendição.
O poeta Vinícius de Morais comparou a bomba de Hiroshima a uma rosa, mas “sem cor, sem perfume, sem rosa, sem nada”.
Fonte.blogadao.com/
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