Disfunção erétil e câncer nos testículos estão relacionados ao consumo regular de maconha.
Um estudo da Universidade de Melbourne (Austrália), que reuniu mais de oito mil homens entre 16 e 64 anos, indicou que o consumo regular de maconha pode prejudicar seriamente a vida sexual.
Entre os que fumam maconha diariamente, o número dos participantes da pesquisa que disseram ter problemas em atingir o orgasmo é quatro vezes maior do que entre os não fumantes. Na contramão, o número dos que sofrem com ejaculação precoce e três vezes maior.
Os fumantes de maconha – homens e mulheres – tendem a ter mais parceiros sexuais, e isto aumenta o risco de doenças sexualmente transmissíveis. Mas os prejuízos para a vida sexual parecem afetar apenas os homens; as mulheres fumantes não relataram problemas para chegar ao orgasmo. Apesar disto, há indícios de que o uso prolongado da droga pode prejudicar os ovários.
Outro estudo, uma tese de doutorado defendida no Departamento de Farmacologia e Toxicologia da Universidade Queen (Canadá) mostra que a maconha, além de interferir em alguns receptores no cérebro, age em receptores existentes no pênis, provocando um efeito inibitório da musculatura e determinando diretamente a dificuldade de conseguir e manter uma ereção.
Fumar maconha parece estar relacionado também ao câncer nos testículos em homens jovens (até os 35 anos). Um estudo norte-americano. Os pesquisadores entrevistaram 370 homens com câncer no escroto, entre 20 e 30 anos, todos morando na mesma região. As respostas foram comparadas a de mil homens saudáveis. O consumo de maconha eleva em 70% as chances de desenvolver a doença.
As duas pesquisas foram contestadas por outros estudiosos, que dizem ser necessários estudos mais amplos para verificar a autenticidade das conclusões, além de outra metodologia, porque os fumantes crônicos de maconha podem ter a percepção alterada constantemente. Seja como for, se você não fuma, esta é uma razão a mais para não começar.
O que se sabe com certeza é que fumar maconha reduz a imunidade do organismo. O tetrahidrocanabinol (THC, substância encontrada nas folhas e flores da maconha) aumenta a produção das células supressoras derivadas de mieloide, cuja função é suprimir as células imunológicas. Assim, os usuários de maconha ficam mais suscetíveis a infecções e tumores. As experiências foram feitas com ratos, que receberam doses de THC.
Há um lado bom nesta história: as pesquisas podem levar a drogas que estimulam a produção de células supressoras, úteis no tratamento de doenças das articulações, lúpus eritematoso, esclerose múltipla e hepatite.
Leia Mais: http://www.blogadao.com/
Entre os que fumam maconha diariamente, o número dos participantes da pesquisa que disseram ter problemas em atingir o orgasmo é quatro vezes maior do que entre os não fumantes. Na contramão, o número dos que sofrem com ejaculação precoce e três vezes maior.
Os fumantes de maconha – homens e mulheres – tendem a ter mais parceiros sexuais, e isto aumenta o risco de doenças sexualmente transmissíveis. Mas os prejuízos para a vida sexual parecem afetar apenas os homens; as mulheres fumantes não relataram problemas para chegar ao orgasmo. Apesar disto, há indícios de que o uso prolongado da droga pode prejudicar os ovários.
Outro estudo, uma tese de doutorado defendida no Departamento de Farmacologia e Toxicologia da Universidade Queen (Canadá) mostra que a maconha, além de interferir em alguns receptores no cérebro, age em receptores existentes no pênis, provocando um efeito inibitório da musculatura e determinando diretamente a dificuldade de conseguir e manter uma ereção.
Fumar maconha parece estar relacionado também ao câncer nos testículos em homens jovens (até os 35 anos). Um estudo norte-americano. Os pesquisadores entrevistaram 370 homens com câncer no escroto, entre 20 e 30 anos, todos morando na mesma região. As respostas foram comparadas a de mil homens saudáveis. O consumo de maconha eleva em 70% as chances de desenvolver a doença.
As duas pesquisas foram contestadas por outros estudiosos, que dizem ser necessários estudos mais amplos para verificar a autenticidade das conclusões, além de outra metodologia, porque os fumantes crônicos de maconha podem ter a percepção alterada constantemente. Seja como for, se você não fuma, esta é uma razão a mais para não começar.
O que se sabe com certeza é que fumar maconha reduz a imunidade do organismo. O tetrahidrocanabinol (THC, substância encontrada nas folhas e flores da maconha) aumenta a produção das células supressoras derivadas de mieloide, cuja função é suprimir as células imunológicas. Assim, os usuários de maconha ficam mais suscetíveis a infecções e tumores. As experiências foram feitas com ratos, que receberam doses de THC.
Há um lado bom nesta história: as pesquisas podem levar a drogas que estimulam a produção de células supressoras, úteis no tratamento de doenças das articulações, lúpus eritematoso, esclerose múltipla e hepatite.
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