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domingo, 16 de setembro de 2012

POLÍCIA INVESTIGA AÇÃO DE QUADRILHA DE ROUBO DE CARGAS

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A Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC) está investigando a atuação de uma quadrilha de assaltantes de cargas que tem usado a tecnologia para evitar ser localizada. O trabalho dos inspetores da Especializada teve início com a prisão de um homem portando um equipamento conhecido pelas quadrilhas como ´Capetinha´.

Segundo a Polícia, o aparelho é usado para bloquear satélites e sinais provenientes de veículos que estejam sendo rastreados. O ´Capetinha´ vem sendo utilizado por quadrilhas de assaltantes para que as transportadoras percam o sinal da rota dos caminhões e não possam rastreá-los. Adão Geraldo de Moura foi preso depois de uma investigação feita pela equipe da DRFVC, juntamente com a PM.

Facilidade

Segundo o delegado Dionísio Amaral da Paz, titular da Especializada, o equipamento pode ser facilmente encontrado no mercado clandestino. "Já apreendemos equipamentos desses que foram conseguidos com facilidade na internet, ou de pessoas que adquiriram na rua mesmo. Sabemos que um homem esteve aqui em Fortaleza vendendo clandestinamente estes bloqueadores e que passou vários deles para quadrilhas especializadas em roubos de cargas", disse.

Segundo Amaral, os bandidos pagam caro para conseguir os ´capetinhas´. O delegado afirmou ainda, que desconhece outra função para o aparelho. "Ele foi criado com o único objetivo de práticas ilícitas.

Se o equipamento for colocado dentro do compartimento de carga de um veículo, o sinal do satélite de rastreamento é bloqueado por tempo indeterminado. Algumas formas artesanais do material já foram apreendidas pela DRFVC.

Na casa de Adão Moura, em Maranguape, onde o aparelho foi apreendido, os policiais encontraram partes de várias cargas, provavelmente roubadas. Rolos de tecido, caixas de leite, cosméticos e móveis, que estavam na posse dele estão sendo verificados para que sejam devolvidos aos proprietários.

Além disto, um revólver calibre 38, uma espingarda calibre 12 e um rifle 44 Winchester, fabricado em 1891, considerado raro, foram encontrados com ele. Segundo Amaral tudo leva a crer que Moura agia com frequência, diante da quantidade de pequenas partes de carregamentos que ele dispunha e do armamento pesado que tinham em casa. "Entendemos que ele participava de constantes ações criminosas. Tanto o rifle quanto a espingarda encontradas são armas potentes que, certamente, não seriam usadas em crimes pequenos", ressaltou.

O acusado já respondeu por um homicídio. Desta vez, foi autuado por roubo de cargas e permanece na carceragem da DRFVC. A participação dele nos roubos que ele deteve parte das cargas será investigada.

Fonte: DN
Blog Combate Policial

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