Denuncia realizada pelos atuais Presidentes abaixo:
No dia 05/03/2013, reuniram-se na
sede do INCRA; Sr. Valmir (Superintendente regional do INCRA), e os atuais representantes
das agrovilas que compõe o projeto de assentamento Pedro Ezequiel de Araújo: Sr.
Gleidson Horácio da Silva representando 101 famílias da agrovila Língua de
Vaca, Sr. Robson pereira “Bim de Nestor” representando147 famílias da agrovila
Itú, Srs. Paulo Jorge e Francisco Sales “Chico do porto” representando 118 famílias
das agrovilas Salinas e agrovila Porto e o Sr. José Maria Soares “Ze de Daim”
representando 163famílias da agrovila Picada. Esta reunião tinha como objetivo
apresentar um relatório geral de como foi utilizado os R$ 4.143.897,78 (quatro
milhões cento e quarenta e três mil oitocentos e noventa e sete reais e setenta
e oito centavos) destinados para construção das casas das 529 famílias
assentadas. A tabela de comparativo que foi fornecida pelo INCRA, mostra os
valores que foram liberados no ano de 2007 para inicio das construções e
valores aplicados.
OBS.: O custo total da casa, projetada pelo INCRA era de R$ 7.000,00 (sete mil reais) por família
totalizando um valor de R$ 3.147.550,00
(três milhões cento e quarenta e sete mil quietos e cinquenta reais), para as
529 famílias assentadas em todo projeto. Segundo informações fornecidas pelo
INCRA,foram aplicados R$ 4.143.897,78 (quatro milhões cento e
quarenta e três mil oitocentos e noventa e sete reais e setenta e oito
centavos), uma diferença de R$
440.897,78 (quatrocentos e quarenta mil oitocentos e noventa e sete reais e
setenta e oito centavos) que seria o rendimento do recurso em conta. O recurso
foi distribuído em quatro pólos conforme a quantidade de famílias, como mostra
a tabela acima.
Segundos representantes atuais das associações
Língua de Vaca, Itu, Picada e Porto Salinas, que compõe o projeto de
assentamento Pedro Ezequiel de Araújo, a aplicação do recurso foi mal feita pelas
diretorias anteriores, citando como exemplos o descontrole no controle de
recebimento e entrega de material, compra de material de péssima qualidade, as
quantidades entregues era mais pra alguns e pra outros menos, falta de clareza
no processo de cotação dos preços dos materiais e entre outros problemas que ocorreram em todo
processo, causando a mal administração dos recurso. O INCRA também teve grande
participação neste desmantelo, pois quando era para fiscalizar e coordenar tudo,
não fez, e quando algum assentado procurava denunciar ou saber de informações
eram maltratados com respostas irônicas e ignorantes.
A verdade e que os valores gastos superam o previsto e as quantidades de material adquiridos e informados, não batem com a atual realidade dos assentamentos. O processo de Construção teve inicio no ano de 2007 e parou em 2008, deste período em diante as diretorias da época abandonaram as responsabilidades com as associações juntamente com o INCRA que ficou ausente do assentamento, parando totalmente o processo de desenvolvimento do projeto e deixando a quantidade de 151 casas pendentes algumas para iniciar, prejudicando 529 famílias. Em seguida a partir de 2010 iniciaram-se as formações das novas diretorias que são as atuais citadas anteriormente, com o objetivo de reiniciar o desenvolvimento do assentamento, mas enfrentando varias dificuldades como; a falta de informações das diretorias anteriores e o descaso por parte do INCRA.
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