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sexta-feira, 8 de março de 2013

POLICIA FEDERAL INVESTIGA MÁ APLICAÇÃO DO DINHEIRO PUBLICO NO PROJETO DE ASSENTAMENTO PEDRO EZEQUIEL DE ARAÚJO EM IPANGUAÇU/RN

Denuncia realizada pelos atuais Presidentes abaixo:
No dia 05/03/2013, reuniram-se na sede do INCRA; Sr. Valmir (Superintendente regional do INCRA), e os atuais representantes das agrovilas que compõe o projeto de assentamento Pedro Ezequiel de Araújo: Sr. Gleidson Horácio da Silva representando 101 famílias da agrovila Língua de Vaca, Sr. Robson pereira “Bim de Nestor” representando147 famílias da agrovila Itú, Srs. Paulo Jorge e Francisco Sales “Chico do porto” representando 118 famílias das agrovilas Salinas e agrovila Porto e o Sr. José Maria Soares “Ze de Daim” representando 163famílias da agrovila Picada. Esta reunião tinha como objetivo apresentar um relatório geral de como foi utilizado os R$ 4.143.897,78 (quatro milhões cento e quarenta e três mil oitocentos e noventa e sete reais e setenta e oito centavos) destinados para construção das casas das 529 famílias assentadas. A tabela de comparativo que foi fornecida pelo INCRA, mostra os valores que foram liberados no ano de 2007 para inicio das construções e valores aplicados.  

OBS.: O custo total da casa, projetada pelo INCRA era de R$ 7.000,00 (sete mil reais) por família totalizando um valor de R$ 3.147.550,00 (três milhões cento e quarenta e sete mil quietos e cinquenta reais), para as 529 famílias assentadas em todo projeto. Segundo informações fornecidas pelo INCRA,foram aplicados R$ 4.143.897,78 (quatro milhões cento e quarenta e três mil oitocentos e noventa e sete reais e setenta e oito centavos), uma diferença de R$ 440.897,78 (quatrocentos e quarenta mil oitocentos e noventa e sete reais e setenta e oito centavos) que seria o rendimento do recurso em conta. O recurso foi distribuído em quatro pólos conforme a quantidade de famílias, como mostra a tabela acima. 
Segundos representantes atuais das associações Língua de Vaca, Itu, Picada e Porto Salinas, que compõe o projeto de assentamento Pedro Ezequiel de Araújo, a aplicação do recurso foi mal feita pelas diretorias anteriores, citando como exemplos o descontrole no controle de recebimento e entrega de material, compra de material de péssima qualidade, as quantidades entregues era mais pra alguns e pra outros menos, falta de clareza no processo de cotação dos preços dos materiais e  entre outros problemas que ocorreram em todo processo, causando a mal administração dos recurso. O INCRA também teve grande participação neste desmantelo, pois quando era para fiscalizar e coordenar tudo, não fez, e quando algum assentado procurava denunciar ou saber de informações eram maltratados com respostas irônicas e ignorantes.

A verdade e que os valores gastos superam o previsto e as quantidades de material adquiridos e informados, não batem com a atual realidade dos assentamentos. O processo de Construção teve inicio no ano de 2007 e parou em 2008, deste período em diante as diretorias da época abandonaram as responsabilidades com as associações juntamente com o INCRA que ficou ausente do assentamento, parando totalmente o processo de desenvolvimento do projeto e deixando a quantidade de 151 casas pendentes algumas para iniciar, prejudicando 529 famílias. Em seguida a partir de 2010 iniciaram-se as formações das novas diretorias que são as atuais citadas anteriormente, com o objetivo de reiniciar o desenvolvimento do assentamento, mas enfrentando varias dificuldades como; a falta de informações das diretorias anteriores e o descaso por parte do INCRA.

/ Nos-on-liner






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