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sábado, 21 de setembro de 2013

Erros gramaticais comuns

Há muitas diferenças entre o português escrito e falado, mas alguns erros gramaticais muito comuns devem ser evitados.


Em português, principalmente no português brasileiro, há muitas diferenças entre a língua escrita e falada e principalmente entre os locais em que é falada. Existe, no entanto, um padrão culto que deve ser observado, especialmente em processos seletivos (como vestibulares e concursos públicos). Além disto, alguns erros gramaticais comuns chegam a “doer” no ouvido.
Erros gramaticais comuns
O que é gramática? Em poucas palavras, é a normatização do idioma, aproximando o padrão culto da linguagem do dia a dia. Sem ela, a língua se perderia em regionalismos e, em pouco, os falantes de português (ou de qualquer outro idioma) se dividiriam em muitos dialetos, perdendo a capacidade de comunicação direta.

“Licenças” gramaticais


Misturar o “tu” e o “você” é bastante comum na linguagem coloquial (“VOCÊ” não me disse para eu “TE” ligar?), assim como iniciar uma frase com um pronome átono (“NOS” mandaram para casa) ou omitir algumas sílabas (“OCÊ”, “CÊ”, “TÓ”).

Em São Paulo, é comum omitir os R finais dos infinitivos. Assim, ficar se transforma em “ficá”, vender vira “vendê”. São regionalismos e, assim, plenamente aceitáveis. Mas na língua escrita, especialmente em situações formais, devem ser evitados.

Não existem regras que definam os sotaques. Os “R” e “S” sonoros dos cariocas são uma herança da vinda da Família Real para o Brasil, no início do século XIX. Era a pronúncia dos nobres portugueses, rapidamente adotada pela população local. Na região Nordeste, onde a presença portuguesa era mais forte, ocorreu o mesmo fenômeno. Já os “R” de “arco, tarco e verva”, comuns no interior de São Paulo e de Minas Gerais são uma adaptação: as populações indígenas locais não possuíam este fonema em seus idiomas e os “R” abertos foram uma forma de facilitar a comunicação.

Erros gramaticais insuportáveis


Outros erros, apesar de comuns, são mais “doloridos”. É o caso de combinar o advérbio, classe gramatical que não permite flexão de gênero. É o caso de, após uma refeição pesada, uma mulher dizer que está “meia cheia”. O correto é “meio cheia”. Outra tentativa errada de levar a expressão para o feminino é tentar concordar o “menos”. Eu tenho ido “menas” vezes ao cinema ultimamente. Confira outros erros gramaticais comuns.
Não existe TV a cores, mas TV em cores. Este é um galicismo, um erro derivado de expressões francesas. 

O mesmo erro deu origem à expressão “a nível de” (au niveau du), que se tornou um erro ainda mais, quando se fala: “a nível de contexto”, como se fosse possível fazer ou falar alguma coisa, em sã consciência, fora do contexto. A expressão em português é “em nível de”, mas está em desuso.

Na fala, mau e mal têm a mesma pronúncia em quase todas as regiões lusófonas. Na escrita, elas são o que os gramáticos de homônimas homófonas, mas não homógrafas (têm o mesmo som, mas não a mesma grafia). “Mal” se opõe a “bem”, enquanto “mau” se opõe” a “bom”. Portanto, ninguém fica “mau humorado” (mas mal-humorado), nem sente um “mal cheiro” (mas um mau cheiro). A dica é sempre seguir a ordem alfabética: “mal, mau”, “bem, bom”. No alfabeto, o “L” vem antes do ”U” e o “E”, antes o “O”.


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