Há muitas diferenças entre o português escrito e falado, mas alguns erros gramaticais muito comuns devem ser evitados.
Em português, principalmente no português brasileiro, há muitas diferenças entre a língua escrita e falada e principalmente entre os locais em que é falada. Existe, no entanto, um padrão culto que deve ser observado, especialmente em processos seletivos (como vestibulares e concursos públicos). Além disto, alguns erros gramaticais comuns chegam a “doer” no ouvido.
O que é gramática? Em poucas palavras, é a normatização do idioma, aproximando o padrão culto da linguagem do dia a dia. Sem ela, a língua se perderia em regionalismos e, em pouco, os falantes de português (ou de qualquer outro idioma) se dividiriam em muitos dialetos, perdendo a capacidade de comunicação direta.
“Licenças” gramaticais
Misturar o “tu” e o “você” é bastante comum na linguagem coloquial (“VOCÊ” não me disse para eu “TE” ligar?), assim como iniciar uma frase com um pronome átono (“NOS” mandaram para casa) ou omitir algumas sílabas (“OCÊ”, “CÊ”, “TÓ”).
Não existem regras que definam os sotaques. Os “R” e “S” sonoros dos cariocas são uma herança da vinda da Família Real para o Brasil, no início do século XIX. Era a pronúncia dos nobres portugueses, rapidamente adotada pela população local. Na região Nordeste, onde a presença portuguesa era mais forte, ocorreu o mesmo fenômeno. Já os “R” de “arco, tarco e verva”, comuns no interior de São Paulo e de Minas Gerais são uma adaptação: as populações indígenas locais não possuíam este fonema em seus idiomas e os “R” abertos foram uma forma de facilitar a comunicação.
Erros gramaticais insuportáveis
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