Além da filha, namorada de empresário também estava na casa.
Para a polícia, a disputa por terrenos da família seria o motivo do cárcere.
Um empresário, de 50 anos, manteve a filha, de 15 anos, refém dentro da própria casa por aproximadamente 14 horas, no loteamento Alto Dona Augusta, no bairro Campo Grande, emCariacica, na Grande Vitória. A negociação com a polícia terminou por volta de 5h20 desta terça-feira (15). O empresário foi levado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) do município. Segundo a polícia, a disputa por terrenos da família seria o motivo do cárcere privado.
A polícia informou que o homem estaria sob o efeito de drogas e se alterou após uma discussão com a ex-esposa, que fez a denúncia ao Centro Operacional de Defesa Social (Ciodes).
Segundo o tenente Doelinger, do Batalhão de Missões Especiais (BME), além da filha, a namorada do empresário estava na casa. A polícia informou que o homem tomava conta das finanças da família e, por causa do problema dele com as drogas, os familiares resolveram interditá-lo. “Acreditamos que essa seja a causa da discussão”, disse o tenente, que alegou que a polícia foi mantida na região para dar segurança a todos os envolvidos.
Vias interditadas
Na tarde desta segunda-feira (14), as ruas do entorno e a Avenida Edgar Gonçalves, que liga o loteamento à Avenida Expedito Garcia, foram isoladas pela polícia por causa do risco de explosão de um botijão de gás e moradores foram retirados das residências. A polícia disse que durante um surto, o homem teria dito que colocaria fogo no material inflamável.
Inicialmente, testemunhas disseram que a menina teria ido passar o final de semana na casa do pai, que não a deixou ir embora. A mãe da menina ficou do lado de fora, em estado de choque. Mas, segundo o Doelinger, a garota mora na casa.
De acordo com moradores, o homem tem sinais de esquizofrenia, mas o quadro não foi confirmado. Nenhum familiar se posicionou sobre o fato.
Equipes do Batalhão de Missões Especiais (BME) estão presentes no local. (Foto: Reprodução/TV Gazeta
Tropas da Companhia de Operações Especiais (COE), específica para casos com reféns, foram encaminhadas ao local. Atiradores de elite e negociadores do Batalhão de Missões Especiais (BME) e o Corpo de Bombeiros também foram deslocados ao atendimento.
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