O problema no Estado é a inexistência de políticas públicas que permitam o aproveitamento das áreas atualmente subutilizadas e incentivem a implantação de projetos de distribuição de água para as cidades que enfrentam dificuldade em períodos de seca. Além de subutilização da potencial hídrico, o Estado também não possui projetos de irrigação ou produção de pescados, como ocorre em outros estados, com menor potencial.
Atualmente, apenas a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, em Assú, maior reservatório de água doce do RN, com capacidade de armazenamento de 2,9 bilhões de m³ de água, está sendo utilizada para abastecimento de algumas cidades. Por outro lado, essa importante fonte de riqueza para a subsistência do homem do campo com boa qualidade de vida, hoje nada representa, em termos de exploração econômica. O alerta vem sendo dado há vários anos pelo presidente da Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC), Itamar Rocha.
Ele sempre defendeu a utilização eficiente do manancial hídrico do RN para abastecimento das cidades e, principalmente, para a implantação de polos de piscicultura para o aproveitamento dos múltiplos recursos disponíveis em todo o Estado. Na opinião do presidente da ABCC, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves deveria estar hoje gerando emprego e renda no campo e ampliando a disponibilidade de alimento saudável, que atenderia não somente a demanda local, com possível inclusão na merenda escolar, mas também o mercado nacional e internacional.
Do De Fato
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