Resultante de um processo inflamatório na medula espinal, a mielite provoca uma série de limitações e transtornos.
A mielite transversa é uma doença que afeta as substâncias cinzenta e branca da medula espinal. Trata-se de uma doença relativamente rara, mas é possível que muitos casos não sejam notificados, em função da falta de recursos para o diagnóstico. Faz parte de um grupo de patologias autoimunes que afetam o sistema nervoso central.
Neste conjunto, incluem-se a neuromielite óptica, neurite óptica e encefalomielite disseminada.
Em comum, em todas estas doenças, o sistema imunológico passa a identificar alguma substância considerada nociva no revestimento da medula espinal (a mielina) e imediatamente células de defesa passam a atacar e destruir esta estrutura. Todas estas doenças têm em o comum o fato de atacar qualquer trecho da coluna vertebral (e, por isto, podem provocar sintomas diferentes), poderem surgir subitamente ou desenvolver-se lentamente e também poderem provocar um único episódio ou surgir de tempos em tempos (fato extremamente raro). Por estas semelhanças, os métodos de tratamento também são muito parecidos.
A mielite transversa pode estar relacionada a outras patologias ou surgir isoladamente. Neste último caso, a medicina ainda não encontrou as causas do mal, mas é provável que ela se instale após infecções virais e bacterianas, cuja estrutura é considerada parecida com a da mielina pelo próprio sistema imunológico.
Os sintomas da mielite transversa
Como foi dito os sintomas da mielite transversa são diferentes, de acordo com os nervos que foram atacados. Além disto, é preciso avaliar a extensão do dano: quanto maior a área atingida, mais severos serão os sinais.Blogadão.com
O tratamento da mielite transversa
Apesar de acender o “sinal amarelo” em quem recebe este diagnóstico, a mielite transversa é facilmente combatida com o uso de corticosteroides, que agem como uma espécie de resposta ao estresse causado por uma infecção (entre outras indicações terapêuticas). É um tipo de adrenalina química, o mesmo hormônio que nos prepara para reagir a uma agressão de um inimigo ou do ambiente. De acordo com a gravidade do quadro, o tratamento pode levar de duas semanas a dois anos.
Os pacientes podem ser divididos em grupos mais ou menos homogêneos: o primeiro não responde bem ao tratamento, sendo necessário o acompanhamento médico, para impedir que a doença ataque novas regiões da medula espinal; o segundo apresenta resultados moderados e o terceiro consegue eliminar a maior parte dos sinais da mielina transversa (isto ocorre principalmente com o diagnóstico precoce). Mesmo assim, o monitoramento é indicado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário