Também chamada de síndrome da disfunção imune e encefalomielite miálgica, a síndrome da fadiga crônica se apresenta como um cansaço excessivo e contínuo, não aliviado por períodos de sono e descanso, nem é causado por outras doenças, como as que afetam os sistemas nervoso central e imunológico e a coluna vertebral. Ainda não se conhecem exatamente as causas da síndrome da fadiga crônica. Alguns estudos indicam que ela pode estar associada a infecções pelo herpesvírus humano tipo 6 (HHV6) e inflamações no sistema nervoso em função de falhas nas respostas do sistema imunológico. Nenhum outro agente patológico parece estar associado ao distúrbio.
Outras hipóteses para a instalação da síndrome da fadiga crônica foram levantadas: anemia ferropriva, hipoglicemia, algumas alergias, pressão baixa crônica, alterações nos níveis dos hormônios produzidos no hipotálamo, na hipófise e nas adrenais. Outros cientistas, no entanto, afirmam que a síndrome da fadiga crônica é determinada apenas pelo estresse, pressão social e ansiedade, não por um fator viral ou bacteriológico específico. Quando surgiram os primeiros casos nos EUA, há cerca de 35 anos, o mal chegou a ser apelidado de “gripe yuppie”, em alusão aos executivos que se designavam pela sigla YUP – young urban professional, ou jovens profissionais urbanos. Eram homens e mulheres entre os 20 e 40 anos que passaram a acumular atribuições em seus setores de trabalho.
Sem a identificação de uma causa específica, o principal problema enfrentado pelos pacientes foi a falta de informação da classe médica. A síndrome da fadiga crônica ainda hoje carrega o estigma de “não ser uma doença de verdade”.
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