Os vigilantes patrimoniais do RN decidiram cruzar os braços a partir de hoje (2). A decisão foi aprovada, por unanimidade, na última quarta-feira (25) durante assembleia da categoria. O objetivo é garantir a pauta de reivindicações em negociação com os patrões.
Entre as exigências, os trabalhadores querem 12% de reajuste salarial e R$ 15 de vale alimentação. Em contrapartida, os empresários ofereceram um vale alimentação no valor de R$ 4 para o ano de 2017, e um aumento de 6,23% nos salários, índice abaixo da inflação. Outra reivindicação do sindicato é por melhores condições de trabalho. Segundo o Francisco Benedito, muitos vigilantes trabalham em situações preocupantes, com coletes à prova de balas vencidos e armas sem manutenção.
No Rio Grande do Norte, 70% dos vigilantes aderiram à greve. Ainda não existe data para uma nova negociação entre o Sindicato Intermunicipal dos Vigilantes (Sindsegur) e empregadores. “A greve é por tempo indeterminado até que os patrões ofereçam uma proposta decente para nossa categoria”, afirma Francisco Benedito, coordenador geral do Sindsegur.
Com a paralisação, diversos serviços são prejudicados, principalmente bancos e postos bancários. O atendimento ao público dos bancos está paralisado, apenas algumas agências ainda estão com os serviços de autoatendimento funcionando. “Sem segurança, os carros-fortes deixam de abastecer os caixas eletrônicos dos bancos”, comenta Francisco Benedito.
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