Frederico Mendonça - Um dos fiscais do Procon/RN que esteve em Assí
Uma
equipe de fiscalizadores do Procon estadual se fez presente ao
município de Assú onde visitou as revendedoras de gás de cozinha
estabelecidas no município. O sub-
coordenador de fiscalização do órgão Frederico Mendonça registrou que
várias
denúncias chegaram a representação local do órgão de defesa dos direitos
do
consumidor dando conta que o preço do gás estava variando entre 50 e 55
reais
sendo que há pouco mais de duas semanas atrás o botijão de treze quilos
do GLP
estava sendo comercializado no valor de 33 reais.
“Chegaram várias reclamações
no Procon local atestando que os preços saíram de 33 para 55 reais. Diante das
reclamações foi solicitado que a fiscalização viesse até a cidade verificar o
que realmente estava acontecendo”, explicou.
Frederico acrescentou que todas as empresas visitadas
receberam uma notificação e terão o prazo de dez dias para prestar informações
que justifiquem a mudança de preço que ultrapassa a casa dos 20 reais.
“Estamos
notificando todos revendedores para que eles expliquem o motivo desse aumento
de 33 para 55. Apresentando a justificativa será feita uma analise pela equipe
técnica do Procon/RN para comprovar se houve ou não abusividade. Mas a princípio
fica a notificação para que sejam apresentadas em dez dias as cópias da razão
social, inscrição estadual, o faturamento bruto dos últimos três meses entre
outros documentos que serão entregues ao Procon para analisar se é plausível ou
não o aumento no preço do produto”.
O representante do Procon estadual salienta que além de
Assú outras cidades do estado receberão a visita da equipe fiscalizadora.
“Começamos em Assú,
mas vamos fazer esse trabalho em cidades como Caicó, Pau dos Ferros, Mossoró,
Natal e região metropolitana”, afirmou.
Uma das empresas revendedoras de gás de cozinha que recebeu a visita dos fiscais
O empresário Carlos Morais proprietário de uma das revendedoras
no município disse que o preço normal do GLP a aproximadamente 90 dias era de 45
reais, e que houve uma ‘disputa’ entre
os concorrentes, uma espécie de quem vende por menos e todos chegaram ao menor
valor comercial, 33 reais. No entanto, ponderou que não era mais possível
manter esse patamar.
“Foi uma guerra de
preço entre os concorrentes, um querendo derrubar o outro e chegou ao ponto do
gás ser vendido de 33 reais. Tivemos prejuízos financeiros. Mas ninguém dava o
braço a torcer e o preço ficou estável por cerca de três meses. Os nossos demonstrativos
financeiros comprovam as perdas que tivemos. Agora com a autorização da
elevação no valor do produto pela Petrobras o preço subiu para 55 que é o normal
para hoje”, argumentou.
Frederico lembra que o consumidor que sentir prejudicado
quanto aos seus direitos deve se dirigir a representação do Procon/RN em Assú
nas dependências da Central do Cidadão e registrar uma queixa ou ligar para a
Central de Atendimento 151.
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