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Fazendeiro Eribaldo Gomes cobra ajuda de
prefeituras (Foto: Sérgio Fogaça/Inter TV Cabugi)
Destino de jumentos recolhidos nas estradas do Rio Grande do Norte, a Associação de Proteção aos Animais (Apa) anunciou que parou de receber os animais por falta de água e comida. São 700 jumentos alojados que vêm de diversas cidades do estado, além das divisas com a Paraíba e Ceará. A falta de água e comida tem causado a morte de animais na fazenda.
"Não adianta receber animais abandonados na BR e abandoná-los dentro das fazendas", explica o fazendeiro Eribaldo Gomes, que cobra apoio das prefeituras para alojar os animais. Um dos cuidadores chegou a tirar água da própria casa para ajudar. "Tirei água de casa para tentar diminuir a sede de alguns animais porque era de dar dó", explica Natan Mazaque.
A situação da Apa é agravada pela seca que atinge o Rio Grande do Norte. Nesta semana, o governo renovou por mais 180 dias o decreto de situação de emergência em 153 cidades do estado que sofrem com a estiagem prolongada. A renovação, assinada pelo governador Robinson Faria, foi publicada na edição desta quinta-feira (24) do Diário Oficial do Estado. Segundo o governo, esta é a pior seca dos últimos 100 anos.
A crise hídrica fez subir para 13 o número de cidades em colapso no abastecimento de água. Além delas, 42 estão estão recebendo água em sistema de rodízio. As informações são da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern)
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