Ministro dos Esportes, George Hilton, defende que o campeonato
brasileiro de futebol seja organizado por uma liga independente, e não mais
pela Confederação Brasileira de Futebol; "penso que este talvez seja o
grande momento de a gente discutir a organização dos clubes de futebol no Brasil
como acontece no restante do mundo. Você tem a Liga que administra os
campeonatos nacionais, você tem o órgão, que é a confederação, cuidando só da
seleção daquele país", diz ele; segundo Hilton, esta liga seria também
responsável pela venda dos direitos de transmissão, tema que gerou o
megaescândalo que envolve empresas de marketing esportivo, como a Traffic, de
J. Hawilla, e também a Globo
31 DE MAIO DE 2015
Em entrevista ao jornalista
Daniel Carvalho (leia aqui), o ministro dos Esportes, George Hilton, defende o
esvaziamento da Confederação Brasileira de Futebol e a criação de uma nova liga
para administrar o campeonato brasileiro.
"Penso que este talvez
seja o grande momento de a gente discutir a organização dos clubes de futebol
no Brasil como acontece no restante do mundo. Você tem a Liga que administra os
campeonatos nacionais, você tem o órgão, que é a confederação, cuidando só da
seleção daquele país. Ou seja, você teria o Campeonato Brasileiro sendo
organizado por uma Liga e a CBF ficaria exclusivamente com a seleção
brasileira", diz ele.
Hilton tem plena consciência
de que a CBF resistirá ao projeto, mas espera que o momento de crise da
entidade, após a prisão do ex-presidente José Maria Marin, na Suíça, abra
espaço para as mudanças. "Tenho defendido isso nas minhas idas aí pelo
País. Claro que a CBF resiste a isso, mas, se você pegar os países aí, na
Europa, você vai ver que quem organiza os campeonatos nacionais é a Liga."
Segundo Hilton, esta liga
seria também responsável pela venda dos direitos de transmissão, tema que gerou
o megaescândalo que envolve empresas de marketing esportivo, como a Traffic, de
J. Hawilla, e também a Globo. No passado, o "Clube dos 13", que
reunia os times com as maiores torcidas do País já era uma tentativa de criar
esta liga e fortalecer os clubes – a iniciativa, no entanto, foi implodida pela
Globo.
Atingida diretamente pelo
escândalo, a Globo estuda demitir o executivo Marcelo Campos Pinto, responsável
pela compra de direitos de transmissão do futebol brasileiro.
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