Aldair Dantas
Mesmo com aumento da frota, obras de mobilidade não saem do papel
Mesmo com aumento da frota, obras de mobilidade não saem do papel
Segundo o Detran/RN, o ano passado encerrou com 862.335 veículos transitando em todo Estado. Em 2008, a frota era de 642.625. Naquele ano, havia 3.013.740 habitantes em terras potiguares. Três anos depois, a população norte-rio-grandense soma 3.168.027. As facilidades do mercado aliada à economia forte e crescente do Brasil são alguns fatores que explicam a expansão do poder aquisitivo da população. Atualmente, é possível comprar um veículo sem precisar pagar uma entrada.
Se por um lado a aquisição de um veículo representa progresso e melhoria na qualidade de vida do cidadão, por outro, sem as devidas mudanças na infraestrutura das ruas e estradas, é sinônimo de problema. "Esse aumento de frota ocorre em todo canto. É uma tendência natural", disse o secretário-adjunto de Transporte do Município, Haroldo Maia. De acordo com o secretário, para diminuir os transtornos causados com o aumento da quantidade de veículos rodando nas ruas, não há outra solução senão privilegiar o transporte coletivo. "Se apresentamos solução para melhorar o fluxo de veículos particulares, o comércio vai continuar vendendo muito. É preciso priorizar o transporte coletivo", afirmou.
Há uma esperança nesse sentido. Na última quarta-feira, foi publicada, no Diário Oficial da União, a Política Nacional de Mobilidade Urbana. A lei, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, entrará em vigor no prazo de cem dias e tem objetivo de melhorar os modos de transporte, tendo em vista a mobilidade de pessoas e cargas no país.
Roberto Lucena - repórter
Tribuna do Norte
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