Trabalhadores reivindicam proposta única de piso salarial e benefícios para todo o país, independentemente do estado.
As obras da Copa do Mundo de 2014 podem parar mais uma vez no mês de março. O motivo é a ameaça de uma nova greve dos 25 mil trabalhadores que estão construindo os estádios em todo o Brasil. Eles reivindicam um piso salarial unificado e benefícios para todos os estados.
Para pressionar o Governo Federal, uma comissão irá a Brasília até o dia 15 para enviar a proposta de melhoria financeira para os trabalhadores. Na lista dos pleitos salariais estão: o piso nacional unificado de R$ 1,1 mil para ajudantes de obras, (profissional que hoje ganha cerca de R$ 600 na região Nordeste) e o aumento do salário para os carpinteiros e pedreiros, subindo de R$1, 2 mil para R$ 1.580.
Os trabalhadores da construção civil reivindicam ainda cesta básica, planos de saúde, hora extra, folga de cinco dias úteis consecutivos a cada 60 dias trabalhados e ainda que a empresa banque a visita aos familiares.
A alegação dos trabalhadores para as melhorias é que eles são peças “fundamentais” no desenvolvimento do país e que outras categorias, como os bancários, tem o salário unificado no Brasil.
Caso a greve se confirme, as obras de 12 estádios em todo o país podem ter seus cronogramas atrasados. No caso de Natal e São Paulo, as obras estão previstas para serem concluídas em dezembro de 2013.
A paralisação é assinada pelas principais centrais sindicais do país, como Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Confederação Sindical Internacional (CSI) e Federação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada, além de sindicatos estaduais que representam os profissionais da construção civil.
Marília Rocha
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