A coordenação do Núcleo de Criminal do Ministério Público Federal do Estado Bahia apresentou uma representação contra a repórter Mirella Cunha, acusada de humilhar um jovem negro no programa “Brasil Urgente Bahia”, da TV Bandeirantes, no início de maio. O episódio estimulou o debate sobre a regulação da mídia no Brasil.
O Coletivo Intervozes lembra que não só as emissoras, mas também o Estado, possuem responsabilidade neste tipo de situação. O procurador responsável pelo caso aponta mau uso da concessão pública por parte da emissora. A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) ressalta a necessidade de responsabilização das empresas da mídia pelos programas por elas transmitidos.
Apesar da mobilização do Poder Judiciário da Bahia e da sociedade civil, o Ministério das Comunicações se eximiu de tomar qualquer atitude frente ao caso. A TV Bandeirantes informou que demitirá a jornalista, porém não assumiu qualquer responsabilidade quanto ao conteúdo veiculado.
Blog do Eduardo Silva
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