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sábado, 12 de abril de 2014

Qual a diferença entre fratura e luxação?

As duas são traumas ósseos, mas há diferenças entre fratura e luxação.

Fratura e luxação são lesões mais ou menos graves nos ossos. Podem ocorrer em qualquer osso do corpo, mas são mais comuns nas áreas próximas às articulações (ombros, cotovelos, mãos, pés e dedos, quadris, joelhos e tornozelos) e potencialmente mais preocupantes quando atingem a coluna vertebral. São bastante dolorosas e requerem intervenção médica de urgência.
Qual a diferença entre fratura e luxação?
Traumatismos sempre provocam danos mais ou menos graves nos músculos, ossos e tendões adjacentes, ou mesmo em locais mais remotos, se o esforço de movimento impuser pressões severas em outras regiões. Em uma contusão, é comum a formação de hematomas (manchas roxas), inchaço e muita dor no local, mas a integridade dos ossos e articulações permanece intacta. Nas entorses, ocorre uma perda momentânea dos ligamentos ou da congruência articular (o invólucro que reveste as articulações).
No caso de entorses, podem ocorrer rupturas de um ou mais ligamentos e rigidez muscular, inclusive com o impedimento dos movimentos. Mas tanto a contusão como a entorse geralmente se regeneram naturalmente (a menos que ocorram danos em vasos sanguíneos, tendões ou nervos), enquanto em casos de fratura e luxação é necessária a fixação e imobilização.
Seja como for, um trauma físico é sempre resultante de uma pancada externa (queda contra o solo, acidentes de carro ou moto, pancadas violentas contra um anteparo – que pode ser um muro ou um adversário durante a prática esportiva –, etc.).
Podem ocorrer também as chamadas lesões patológicas, quando surgem lesões ósseas, decorrentes de traumatismos mínimos e até espontaneamente. Quase sempre, estes problemas estão relacionados a fragilizações no tecido, decorrentes de desmineralização (como a osteoporose, comum em 30% das mulheres a partir da menopausa, mas também incidente em homens) ou da presença de tumores. Em qualquer caso, o diagnóstico só pode ser obtido através de exames de imagens (como as radiografias).

A fratura

Quando a energia liberada pelo trauma atinge um osso com força superior à sua capacidade de deformação, o acidente prejudica sua integridade e ocorre o que os ortopedistas chamam de solução de continuidade óssea: em outras palavras, a estrutura do tecido ósseo foi rompida, condição identificada pelos raios-X.
Em muitos casos, pacientes fraturados costumam fazer uma diferença entre fratura e fissura. É comum, em prontos-socorros, ouvir-se a expressão “foi só uma fissura”, provavelmente para reduzir a ansiedade dos parentes aflitos. Tecnicamente, porém, a fissura é uma fratura incompleta: ocorre uma rachadura mais ou menos extensa do osso, sem provocar o rompimento completo do tecido. Mesmo assim, a imobilização da região é necessária, para permitir a regeneração.
Qual a diferença entre fratura e luxação?
Em outros casos, a chamada fissura pode atingir o comprimento completo do osso (geralmente no sentido horizontal), mas sem provocar alterações em sua forma. Nestas situações, o tratamento é mais simples, já que, mais uma vez, apenas a imobilização é suficiente para que o tecido ósseo se regenere.
Por fim, existe a fratura “clássica”: o osso se parte em duas ou mais partes e o impacto faz com que cada parte fraturada se desloque em sentidos diferentes. É possível a ocorrência de rompimento da pele por causa do impacto do osso lesionado (fratura exposta). Quanto mais extenso for o trauma, maiores as probabilidades de intercorrências, como danos a vasos sanguíneos, nervos e músculos.
Um paciente politraumatizado é aquele que sofreu fraturas em diversas partes do corpo ou mesmo em um único osso. As fraturas cominutivas são aquelas em que um osso se parte em diversos pequenos fragmentos.
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