Welber foi interceptado pela
Polícia Federal (PF) no aparelho de raio X que identificou o dinheiro. Ele não
chegou a ser preso, mas a PF abriu inquérito para investigar a origem dos
valores. Segundo a PF, o apoiador do tucano, que também é mestre de cerimônias
da Câmara Municipal de Rio Preto, não explicou a procedência do dinheiro.
Nessa época de eleições a PF
redobra a vigilância nos aeroportos porque políticos e assessores costumam
circular com recursos em espécie. Welber foi barrado quando embarcava com
destino a Rio Preto. "O dinheiro é meu, não tem nada com a campanha do
Bruno. Esse dinheiro é de um trabalhador anônimo, uma pessoa que está na
batalha. Eu não tenho como andar com meu imposto de renda debaixo do braço, mas
afirmo que tenho como comprovar a origem do dinheiro, tenho renda e caixa. Sou
um microempresário na área de mídia."
Ele disse que veio a São
Paulo para "fazer um negócio", a compra de um carro, mas não deu
certo e retornava a Rio Preto. Sobre o material de campanha de Covas, ele
afirmou. "Eu estava apenas transportando o envelope com os cheques, se eu
soubesse que ia dar tudo isso não teria me comprometido a levar. Se não
existissem algumas anotações pessoais e o cartão (de Bruno Covas) jamais iriam
me parar. É uma leviandade até com ele (Covas), na véspera das eleições. Isso
vai acabar com a minha vida. Vão achar que eu estava com dólares na
cueca."
Covas, ex-presidente da
Juventude do PSDB, atual secretário-geral estadual do partido, foi eleito
deputado da Assembleia Legislativa paulista pela primeira vez em 2006. Em 2011,
foi nomeado pelo governador Geraldo Alckmin para o cargo de secretário do Meio
Ambiente. Em abril entrou em campanha por uma vaga na Câmara. Welber disse que não é
assessor do tucano, mas colabora com a campanha de Covas no interior. Em seu
perfil nas redes sociais ele se identifica como "assessor da Secretaria do
Meio Ambiente do Estado".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo,
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